segunda-feira, 14 de março de 2011

POEMA QUASE DESONESTO PARA UMA NOIVA


POEMA QUASE DESONESTO PARA UMA NOIVA 

Dentro daquela noite buliçosa,
você passou por mim como uma estrela,
das que rasgam o céu cheias de pressa,
passam correndo, mas deixando o rastro.
E me disseram, lá mesmo na festa
que você já é noiva. Que tem isso?
Há tantas noivas que não são honestas ...

Vá ver seu noivo, antes de mim, de tudo,
Dê-lhe a sua alma e dê-lhe o corpo, até.
Encha·lhe os dedos de carícias virgens
e seja dele as vezes que quiser.
Depois, venha me ver. Na última noite.
Quando seu corpo inda estiver saudável.
Há de encontrar aberta a minha porta,
que não se fecha, desde aquela festa.
Estou deitado, à espera dos seus passos...
(Ah! queira Deus você não seja honesta!...)

                                                        (BW)

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